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Terceirização de Injeção Plástica: tudo o que você precisa saber sobre uma Fábrica de Peças Plásticas Injetadas

  • Foto do escritor: MARPLA
    MARPLA
  • 5 de jul. de 2024
  • 6 min de leitura


Terceirização de Injeção Plástica: tudo o que você precisa saber sobre uma Fábrica de Peças Plásticas Injetadas

Nesse conteúdo, o assunto é sobre a terceirização de injeção plástica e tudo o que você precisa saber sobre uma fábrica de peças plásticas injetadas.

Será que a peça plástica que você precisa é feita por um processo de injeção plástica? Isso eu te ensino a identificar nesse conteúdo!

Além de te explicar como funciona a injeção plástica, deixei aqui dicas e pontos de atenção que são importantes para garantir boas peças plásticas e ter uma parceria tranquila entre as empresas.

Olha só o que temos por aqui:





1. Diferença entre injeção plástica e outros tipos de produção

As peças plásticas estão por todos os lugares, desde garrafas que guardam um alimento até o para-choque de um carro. Porém, na hora de fabricar cada uma dessas peças plásticas há diferença.

Os 3 tipos mais comuns de fabricar uma peça plástica é por: injeção, extrusão e sopro.

Cada fabricação exige um processo produtivo diferente, começando pelas máquinas. Existem máquinas injetoras, sopradoras e extrusoras.

Algumas empresas chegam até nós pedindo orçamento para realizar a fabricação de determinada peça. Quando verificamos a peça em questão, conseguimos observar que se trata de outro processo de fabricação que não a injetora.

Mas como saber quando uma peça é feita por injeção, sopro ou extrusão?

Vou te contar os detalhes principais agora!

As peças que passam pelo processo de sopro possuem o corpo maior que o bocal, como por exemplo as garrafas.

Já aquelas que são fabricadas por extrusão são, em geral, filmes plásticos, como as sacolas plásticas, ou peças plásticas que possuem um perfil linear, como os retângulos compridos que são usados em gôndolas de supermercados para colocar o preço.

E as peças injetadas são mais técnicas, podendo trazer pontos de encaixe. Um exemplo são as peças da Lego! Ainda, para conseguir identificar, basta verificar na peça se tem um ponto de injeção, que é uma ponta mais afiada que fica peça. 

Agora, só para você entender como funciona o processo de injeção plástica antes de partirmos para o segundo tópico desse conteúdo: a matéria prima entra em um funil, passa por uma rosca aquecida, onde o material é derretido. Quando a máquina fecha o molde, o plástico derretido vai para dentro das cavidades e, assim, forma-se a peça.




2. A ferramenta da injeção: o Molde

O molde é a principal ferramenta de um processo de injeção, pois é ele quem forma a peça. Ele é pesado e a construção dele é complexa, passando por diversas fases, desde a elaboração do projeto até a efetiva fabricação.

Em razão dessa complexidade, o prazo para finalização é longo, podendo durar vários meses. Portanto, a primeira orientação é: se você possui um projeto que  envolve a elaboração de um molde, o ideal é que contabilize o tempo de construção dessa ferramenta.

Após a finalização do molde, ainda é necessário verificar se ele está com um bom funcionamento. Ou seja, ele passa pelo período de testes antes de entrar, de fato, na linha de produção. Às vezes, pode ser necessário algum ajuste para conseguir produzir a peça do jeito que se espera.

Outro detalhe importante sobre essa ferramenta é a manutenção recorrente e necessária do molde. Algumas delas tratam de manutenção preventiva simples na hora de guardar o molde, outros exigem um polimento ou alguma outra medida que necessite de um trabalho especializado.

Como estamos falando como terceirização de injeção plástica, cabe ressaltar um ponto importante: quem é o proprietário do molde e responsável pela manutenção?

Em geral, é o dono do projeto, ou seja, a empresa contratante. E a empresa que possui a máquina injetora utilizará o molde para fabricar a peça.

Apesar dos moldes dentro da terceirização não serem nossos, por aqui nós realizamos as manutenções simples de armazenamento e limpeza para manter a vida útil da ferramenta e continuar produzindo as peças plásticas do jeito que se espera.



3. Adequação do molde à máquina

Embora se  fale de uma forma ampla sobre a injeção plástica, é importante entender que dentro desse processo existem algumas ramificações.

As máquinas injetoras, assim como outras máquinas industriais, possuem pesos e capacidades diferentes. Além disso, a depender do material que será injetado, é necessário uma máquina específica. São por essas razões que falamos sobre adequação do molde à máquina.

Cada molde tem um peso e uma medida. E, claro, quanto maior for a peça a ser injetada, maior será o molde.

Imagina uma cadeira de plástico: o molde para injetá-la é grande e a máquina precisa ser adequada a essa medida.

E o que acontece se o molde for maior que a máquina?

Se o molde tiver uma altura maior do que a recomendada pela máquina, não conseguirá nem instalá-lo. Se o peso do molde for maior do que a máquina consegue suportar, é possível que se danifique as colunas da máquina.

Outro ponto importante é o material. Existem alguns materiais que precisam de uma máquina injetora específica para conseguir ser injetado com eficiência, como por exemplo o PVC e o PET, que precisam que a rosca da máquina seja diferenciada.

Se a máquina não for adequada ao material, este pode não ficar homogeneizado, ou seja, apenas algumas partes do material serão derretidas e, por isso, não será possível produzir as peças do jeito correto.

Portanto, na hora em que for procurar um fornecedor para a terceirização de injeção plástica, é necessário verificar se ele possui maquinário capaz de comportar o seu molde e, assim, fabricar a sua peça.




4. Equipamentos para manter a qualidade das peças plásticas

A saída em excesso de peças defeituosas não é bom para nenhuma das partes que está envolvida no processo. A produção torna-se ineficiente, podendo resultar em outras consequências em decorrência disso, como atraso na entrega das peças plásticas.

Portanto, a produção de peças plásticas exige controle para conseguir qualidade e eficiência. E existem alguns equipamentos que auxiliam a manter esse controle.

Vou citar os  dois principais: um sistema de resfriamento e equipamentos que retiram a umidade do material.

O sistema de resfriamento não se trata de um equipamento em si, mas de um conjunto de maquinários que auxiliam no controle de temperatura durante o processo de injeção. Dentro desse sistema, existem as torres de água e as geladeiras.

Os equipamentos ou aditivos químicos que retiram a umidade do material são importantes para aumentar ou manter a qualidade das peças. Sem eles, as peças podem apresentar bolhas, falhas e até algumas queimas.

E o que acontece se não tiver um sistema de resfriamento?

Podem acontecer diversas situações: sem a torre, o óleo pode superaquecer e o ciclo de injeção acaba ficando muito longo, podendo durar até 10 minutos para fazer 1 peça com parede grossa.

Sem a geladeira, pode ser verificado na peça um empenamento, marcas de extração, queimas e também pode contribuir para que o ciclo de injeção fique longo.




5. Embalagem de acordo com o cliente e a peça

A última etapa da terceirização de injeção plástica durante o processo produtivo é embalar as peças do cliente. Esse ponto é um detalhe que merece atenção, pois pode contribuir para a eficiência da peça já na empresa do cliente. Vou te explicar melhor o porquê disso:

Algumas peças plásticas possuem características específicas na hora do armazenamento para que não sejam deterioradas. As peças que requerem maior cuidado na hora da embalagem são aquelas com paredes mais finas ou com pontos delicados e que podem se quebrar com facilidade.

Cuidar da embalagem desde o término da produção até o armazenamento dentro da fábrica do cliente é essencial para manter a qualidade das peças plásticas e assim contribuir com o bom funcionamento na hora da montagem do produto final.

Isso é algo legal de você ficar sabendo: algumas empresas, em especial aquelas que fazem aparelhos de eletrodomésticos, embalam algumas peças plásticas junto com o manual de instruções e parafusos ou outro objeto necessário para instalação do produto na casa do cliente.

Nesses casos, é possível verificar com a empresa que fará a terceirização de injeção plástica a viabilidade de embalar as peças já conforme o que é encaminhado para o cliente final. Ou seja, no mesmo saco onde se coloca a peça plástica, já se insere o manual e tudo aquilo que for necessário.

Ter esse braço de trabalho da fábrica de peças plásticas poderá dar maior agilidade para a finalização dos produtos finais.




Conclusão

A terceirização de injeção plástica é a empresa responsável por fabricar e fornecer as peças plásticas com um bom padrão para que o seu produto final tenha uma qualidade completa. E para escolher uma empresa de terceirização é importante saber como ela funciona e quais são os pontos que merecem atenção.

Com esse conteúdo, você conseguiu entender o funcionamento do processo de injeção e, ainda, recebeu dicas importantes que podem contribuir com a tua empresa.

Por fim, te convido a saber mais sobre esse assunto através de outros conteúdos aqui do Blog.







fábrica de peças plásticas injetadas


Leticia Savi

Consultora de marketing comercial

 
 
 

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